Alguns meses depois da abertura do novo Palácio da Fazenda, em 4 de janeiro de 1944, foi inaugurada a Biblioteca do Ministério da Fazenda no Rio de Janeiro (BMF/RJ) especializada em economia, direito, finanças e administração pública.
Na época de sua inauguração, 16 acervos de órgãos ligados ao Ministério da Fazenda foram desativados e seus 27 mil volumes foram reunidos no novo espaço. Ao longo dos anos o acervo cresceu incorporando também acervos da Alfândega do Rio de Janeiro, e de outras instituições governamentais, como as bibliotecas do Instituto do Açúcar e do Álcool (IAA) e do Instituto Brasileiro do Café (IBC).
A Biblioteca do Ministério da Fazenda no Rio de Janeiro conta hoje com mais de 150 mil volumes, dos quais pelo menos 1.200 podem ser classificados como obras raras no sentido estrito, como os Diários Oficiais, desde o seu primeiro número “in-folio”, de outubro de 1862, a “Coleção de Leis do Brasil” editada desde a chegada da Corte em 1808 e a coleçãoeção das “Tarifa das alfândegas” desde 1827.
Destacam-se também as coleções históricas de anuários e relatórios estatísticos sobre o Brasil que por sua idade, raridade, condições de conservação demandam especial atenção.
Essas obras que desde 1978 passaram a ocupar uma seção específica dentro da BMF motivaram o projeto Memória Estatística do Brasil no Acervo da Biblioteca do Ministério da Fazenda no Rio de Janeiro (BMFRJ) que teve início em 2005 com o propósito de preservar o acervo e democratizar para a comunidade científica e o público em geral o acesso às informações e obras raras ali existentes.